Organização dos Seres Vivos

Independente do reino a que pertençam, todos os organismos vivos mostram certas características: todos são compostos por células; executam determinadas funções, simples ou complexas, que garantem a sua sobrevivência de acordo com a escala evolutiva da espécie. Para classificar ou distribuir alguma coisa, alguns critérios precisam ser estabelecidos, pois nenhum sistema isolado de classificação é completamente aceito por todos.

Em relação a classificação e distribuição dos seres vivos, utilizaremos o sistema dos cinco reinos de acordo com a proposta de Robert Whittaker (1920 – 1980), baseada no tipo de célula, no nível de organização celular, e no tipo de nutrição:

  • Monera: procariontes unicelulares, autótrofos e heterótrofos;


  • Protista: eucariontes unicelulares e pluricelulares, autótrofos e heterótrofos;


  • Fungi: eucariontes unicelulares e pluricelulares; heterótrofos;


  • Plantae: eucariontes pluricelulares, autótrofos.


  • Animalia: eucariontes pluricelulares, heterótrofos.


E quanto aos vírus? Você percebeu que eles não estão incluídos nesta classificação com a qual nos propusemos trabalhar? Por que será que eles não fizeram parte dessa classificação? Eles são ou não entidades vivas? Entenderemos isso mais a frente.

O estudo desses organismos (vírus, bactérias, protozoários, algas, fungos, vegetais e animais), possibilita a compreensão da vida como manifestação de sistemas organizados e integrados, em constante interação com o ambiente físico-químico.

Estes organismos perpetuam-se por meio da reprodução e modificam-se no tempo em função de fatores evolutivos, originando a diversidade de formas vivas e as complexas relações de dependência entre elas e o ambiente em que vivem. Dessa forma, recentes estudos sobre a filogenia, a classificação e a organização dos seres vivos possibilitam o conhecimento das características gerais e aspectos básicos desses seres, o que permite ao ser humano reconhecer sua importância ecológica e econômica, interferindo no desenvolvimento de tecnologias para modificação do material genético, importante para a produção de produtos farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos e as implicações éticas, morais, políticas, econômicas e ambientais dessas manipulações.

O conhecimento sobre a ultra estrutura, metabolismo e propriedades hereditárias dos microrganismos, ao longo das últimas décadas, tem resultado no acúmulo de novos conhecimentos que contribuem para atuais informações sobre a natureza fundamental de todos os organismos vivos.

Os seres microscópicos, por exemplo, contribuem com soluções para muitos problemas humanos, tais como: melhoramento na produção de alimentos, exploração de minérios, e solução para os derramamentos de óleo. Por esta razão, mesmo as pessoas que não são cientistas, deveriam estar de alguma forma familiarizadas com as propriedades e atividades dos microrganismos no ambiente.

Os resultados desses estudos são muito interessantes e irão ajudá-lo a identificar quem são os diferentes seres vivos, desde aqueles microscópicos, como as bactérias, até os maiores, como os mamíferos.


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Criador e Editor: Jhonny Feitoza

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